quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Romantismo, termo esquecido.

Como estudante de psicologia, eu também gosto de estudar história, pois a cada época a psicologia social se renova. Mas o que eu tenho aprendido com a época em que vivo é que não há mais romantismo, romance, as pessoas já não se apaixonam. Os adolescentes não sonham em dar o primeiro beijo com a pessoa amada; os jovens já não dançam as músicas lentas com seus pares, olhos nos olhos; os rapazes já não levam flores para suas amadas; muitos casais nem andam de mãos dadas...
O que está acontecendo? Parece que não há mais lugar para o amor, para o sentimento, para a emoção. As pessoas que expressam suas emoções são julgadas como infantis, inseguras, mimadas, etc.
Eu sinto muita falta daquela época em que se podia dançar com seu(sua) amado(a) em uma praça sem preocupação; ou quando os casais tinham uma música só deles; a época em que os homens olhavam nos olhos das mulheres e declaravam versos de verdade; uma época em que ficar não existia; uma época da qual eu nunca fiz parte.
Será que eu sou muito antiquada? Ou será que eu sinto falta do que eu nem conheci?
Não sei responder.
Mas eu realmente gostaria que as coisas fossem diferentes. Creio que os sentimentos precisam ser externalizados, precisam ser colocados para fora, e o Romantismo tem que voltar. Não pode ser apenas uma lembrança do passado, ou um momento histórico, tem que ser eterno.
Até a próxima!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Um novo Caminho!

Quem me conhece de verdade sabe que eu já enfrentei muitas coisas na vida... Algumas coisas ainda estão guardadas comigo e nem mesmo quem me conhece sabe. Mas a pequena história que vou contar agora é sobre uma pessoa que encontrou seu Caminho.
 "Como nem todas a histórias começam com 'era uma vez', não preciso contar que um dia essa menina nasceu, e que ela cresceu com sua família. Durante a adolescência, ela não achava um motivo para viver; sempre tentava, mas nunca achava. Também nunca encontrou uma amizade verdadeira, um apoio em outra pessoa. Passou por tudo isso de uma tal maneira que sua vida deixou grandes marcas em sua consciência. Andava com as pessoas erradas, pois nunca achou as certas. Tudo isso resultou em uma das piores doenças da humanidade: a depressão. Nessa época, qualquer coisa simples como conversar com alguém ou fazer uma caminhada se tornou impossível para ela; sair do quarto era um desafio diário. Ainda assim, através do tratamento adequado, ela conseguiu melhorar e viver como uma pessoa normal, e mais uma vez não achava o caminho certo. Novamente andou com pessoas erradas, que não se preocupavam com ela; fez coisas erradas, prejudiciais à sua própria saúde; tentou mascarar a realidade dentro de si com falhas constantes. Porém, encontrou enfim alguém que a apoiasse e lhe desse créditos, alguém que lhe proporcionava a vontade de viver, mas ainda assim precisava se livrar de muitos 'vícios'. Achou que seria melhor seguir o falso caminho de algumas ideologias. Não resolveu muito, como o esperado, era como uma bandagem na cicatriz. Tinha a pessoa certa ao seu lado, mas que caminho seguir? Bem, demorou algum tempo, e ela insistiu no erro por mais um tempo, mas o Caminho sempre é encontrado, a Verdade sempre aparece e apenas dessa forma pode-se ter a Vida. Eis o que ela encontrou: 'Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai ao Pai senão através de Mim'. Seu Caminho agora é Jesus, ela finalmente soube reconhecer sua verdadeira salvação."

Bem, essa é uma das mais lindas histórias que eu já ouvi. Poucos sabem do que se trata, mas aqueles que sabem estão muito felizes. Que todas as pessoas possam encontrar o Verdadeiro Caminho da Vida.
Até a próxima.

sábado, 10 de setembro de 2011

Rótulo, só nas embalagens!

A partir de uma mensagem que eu postei no mural do meu Facebook, estou escrevendo esse post.
Bom, como todos já sabem, o mundo de hoje é cheio de rótulos...
Quem nunca rotulou alguém? Tipo assim: aquele ali é "emo", aquela menina é "patricinha", aquele cara deve ser "bicha", e por aí vai.
O problema é que isso não está certo!
Eu já fui rotulada milhares de vezes. Vou dar um exemplo: Vagal porque gosto de Rock; mendiga porque me visto mal; drogada porque tenho depressão; pobre porque não me preocupo com minhas roupas/sapatos; louca porque não ligo para o que os outros pensam de mim; sapata porque só andava com homens; e por aí vai outros tantos rótulos que já recebi. Na verdade não sou vagal - só um pouco preguiçosa; nem mendiga - eu tenho onde morar e o que comer todos os dias; as únicas drogas que uso são remédios; nem sou pobre - nem rica também; estou longe de ser louca; não sou lésbica, nunca me relacionei com uma garota.
Enfim, o que estou tentando alertar é: a maioria dos rótulos servem apenas para humilhar uma pessoa diante da sociedade, tornando-a sempre algo que ela não é, e muitas vezes algo que ela não gostaria de ser.
Podemos pensar melhor sobre não rotular as pessoas, e conscientizar as pessoas que isso apenas fere um indivíduo, e não traz nenhum crescimento para sua vida.
QUE TAL VIVERMOS MAIS LIVRES?

Se alguém ainda pensa que eu sou todas aquelas coisas... Na verdade eu sou muito feliz com minhas roupas velhas, meus remédios, meu Rock n' Roll e meus amigos homens!
Vamos contribuir para a campanha: Rótulos, só nas embalagens!

Até a próxima...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A arte do corte de cabelo.

Por incrível que pareça, eu fiz meu primeiro corte de cabelo.
Acalmem-se, meu cabelo já foi cortado muitas vezes durante minha vida. O que eu quis dizer é que eu cortei o cabelo de alguém pela primeira vez. Sem técnica nenhuma, nem curso nenhum, só com uma tesoura, um pente e com as mãos tremendo. Ainda assim ficou certinho, repicado, e tanto eu quanto ele gostamos muito.
Quem foi o corajoso?
Meu namorado. Só ele mesmo pra confiar tanto em mim. Nem minha mãe deixaria.
Eu já tinha "dado uns cortes" no meu próprio cabelo, e eu não me importava com isso, pois o cabelo era meu e se desse errado o problema seria bem meu também, mas eu nunca tinha cortado o cabelo de outra pessoa, e eu digo que, apesar do nervosismo, eu adorei cortar o cabelo...
É como uma arte, e já que eu não pinto quadros, nem faço esculturas, essa foi a minha arte. Quem sabe eu consiga cortar outros cabelos por aí, mas por enquanto eu concretizei apenas uma obra!
Que ótimo!
Bons cortes de cabelo e até a próxima.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

O momento

Interessante...
22h e estamos, meu namorado, meu irmão e eu, compartilhando a falta do que fazer com um computador e uma guitarra. O bom é que está saindo boas músicas, tipo Whisky in the Jar.
É bom compartilhar momentos assim com as pessoas que eu amo, e eu acho que são momentos como esses que nós vamos guardar para o resto da vida. Algumas pessoas pegam o violão e vão acampar com os amigos, eu não preciso disso. Na verdade posso compartilhar bons momentos com as pessoas independentemente do lugar em que estejamos.
É a essência do ser humano em fluxo na natureza.
(Natureza não é necessariamente mato)

Experiência que todos deveriam ter.
O ser humano precisam de um tempo para si, ou como diz a letra de November Rain, "todos precisam de um tempo sozinhos", mas são os momentos em grupo que geralmente mais marcam, pois quando estamos sozinhos podemos nos perder na imensidão que é nosso próprio ser, enquanto que quando estamos juntos temos que ser pequenos o suficiente para estar de acordo com os limites do outro.
Até a próxima.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Livros nas Ruas...

Já é quase feriado!
Ontem eu estava assistindo TV mais de meia noite e parei em um jornal (não vou citar o canal aqui pra não fazer mershan). A matéria que estava no ar naquele momento mostrava um projeto muito interessante. Por já pegar a matéria após o início eu não vi o nome do projeto e nem a cidade em que acontece, mas é no Brasil mesmo. Se trata de pessoas que, com muito bom coração, levam livros para as ruas e montam uma espécie de biblioteca nas ruas, com prateleirinhas de livro e tudo, e esse projeto serve para incentivar a leitura entre os moradores de rua. Segundo os próprios moradores de rua, o projeto é um grande incentivo em suas vidas, já que muitos os desprezam e eles têm necessidades culturais como as nossas.
O que não sabemos é que entre os moradores de rua há muitos que são formados, que tiveram grandes oportunidades e que estudaram de verdade, mas que estão ali por algum motivo desconhecido. Livros são ótimos incentivos para todas as pessoas, não importa se esta mora em uma mansão ou em uma pracinha; nós podemos e devemos levar grandes incentivos à essas pessoas que realmente precisam. Esse projeto deveria estar em todas as cidades, mas infelizmente não há pessoas suficientes para fazer algo assim (porque ninguém se propõe, é lógico). Um grande mal exemplo é a política, que vive falando sobre cidadania, mas na verdade não move um palito para mudar a sociedade. É crítica? Sim, é crítica.
Temos que ter um olhar mais direcionado em relação às pessoas que estão próximas a nós, e isso não significa apenas família e amigos. Temos que cuidar mais da sociedade, e por que não começar com livros?
Fica um pensamento aqui do final do dia.
Até a próxima.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dia do Resultado...

É hoje que eu tenho que estar na "Net" às 18h.
Por que?
Oras, vou saber se ganhei ingressos para o Rock in Rio... Se eu ganhar, vou dar meu jeito para ir. E nem adianta pedir para ir junto, eu já tenho a pessoa que vai comigo - meu namorado.
Mas enfim, estou meio ansiosa sim, mas espero que dê tudo certo.
O resto é resto.
Vou para a faculdade muito feliz se eu ganhar, e se eu não ganhar, de qualquer jeito tenho que aguentar reunião de grupo de trabalho com algumas pessoas, aula em grupo outra vez, e aula sobre adolescência.
Isso é ótimo, não é?!

Hoje é o dia, então espero ir para a aula com os braços abertos por ter recebido meus ingressos.
Até mais para quem lê o Blog!

domingo, 4 de setembro de 2011

O primeiro dia de Blogger

O que eu sinto?
Nada.
Só estou na internet vagando sem rumo pelo mundo virtual a 01h da manhã, conversando com meu amigo que está em São Paulo. O Blog é mais pessoal, não é como esses blogs que as pessoas vendem coisas, anunciam coisas, postam receitas, vídeos de tudo, jogos, mundo nerd ou essas besteiras. Também não vou discutir música, política, economia, celulite de famosas, etc, etc.
O Blog é uma grande ajuda para mim mesma, além de contar um pouquinho bem superficial da minha vida. Meu lado cômico, meu lado apavorada, meu lado psicopata, meu lado romântica, meu lado birrenta, meu lado paranóica, meu lado emotiva, meu lado estressada, entre outros lados (não aqueles), mas superficialmente. Óbvio que eu não vou ficar falando meus segredos maiores na internet, mas um pouco pelo menos.
Por que eu criei o Blog? (Algumas pessoas podem achar que é inútil falar de si mesmo por um blog)
Algumas vezes eu sinto falta de conversar com alguém, e não confio muito nas pessoas. Portanto achei que a ideia de um blog iria me ajudar com a expressão. Pode ser terapêutico. Se não der certo eu cancelo minha conta no site e pronto.
Enfim, por hoje é isso. Até daqui algumas horas, ou até amanhã a todos que conhecem o Blog!